quinta-feira, 21 de maio de 2009

Segundo pré-molar inferior(35 ou 45)

a coroa desse dente é mais volumosa que a do primeiro pré-molar inferior, e notabiliza-se por possuir uma cúspide lingual de proporções bem maiores. As diferenças anatômicas entre as coroas dos pré-molares inferiores são bem maiores do que as dos superiores.
Face vestibular: iniciando uma comparação com seu vizinho mesial, nota-se que as faces vestibulares são semelhantes, mas no segundo pré-molar inferior a cúspide vestibular é menos pontiaguda, com sua aresta longitudinal mais horizontalizada. As bordas mesial e distal são menos convergentes para o colo. A área de contato mesial fica em um nível ligeiramente mais alto.
Tal como no primeiro pré-molar, a face vestibular inclina-se para a lingual, principalmente os seus terços médio e oclusal.
Face lingual: essa é mais larga no segundo pré-molar, podendo ser tão larga quanto a face vestibular. A cúspide lingual é central ou um pouco deslocada para a mesial. Há constante depressão entre a cúspide e a crista marginal distal. A cúspide lingual é, muitas vezes, dividida em duas cúspides subsidiárias: uma mesial, maior, outra distal, menor. O sulco que as separa é, portanto, mais distal. Ele avança sobre a face lingual em pequena extensão.
Faces de contato: das faces de contato, a mesial é mais alta e larga. Como a cúspide lingual é proporcionalmente maior neste dente, a convergência das bordas vestibular e lingual para a oclusal é menos aguda do que no primeiro pré-molar inferior.
O vértice da cúspide vestibular cai alinhado coma superfície cai alinhado no centro do dente. Em conseqüência, depende-se que a face vestibular tem grande inclinação para a lingual. O vértice da cúspide lingual fica alinhado com a superfície lingual da raiz.
Face oclusal: a face oclusal tem um contorno circular por causa das grandes dimensões da cúspide e da face lingual. Mesmo assim, as bordas mesial e distal com as respectivas cristas marginais tendem a convergir para a lingual.
Os padrões morfológicos da face oclusal são muito variáveis e a combinação deles já permitiu catalogá-los em 242 formas diferentes. As duas formas gerais mais comuns são a bicuspidada e a tricuspidada.
Raiz: é aproximadamente cônica; oval em secção transversal; com sulcos longitudinais muito pouco pronunciados.
Vista por vestibular, a raiz exibe um desvio distal.

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