quinta-feira, 21 de maio de 2009

molares inferiores

Primeiro molar inferior(36 ou 46): é o maior dente da boca. Sua coroa é alongada em contraste com a coroa dos molares superiores, que não tem predominância de dimensões.
Face vestibular: a face vestibular é muito convexa no terço cervical. Os dois terços restantes são mais planos e muito inclinados para a lingual.
Face lingual: a face lingual, convexa em todas as direções, não se inclina como a vestibular.
Faces de contato: a face mesial é toda maior que a distal. Deste fato depreende-se que, no sentido horizontal, as faces livres convergem para a distal.
Face oclusal: é mais larga na borda mesial do que na distal, e mais larga na borda vestibular do que na lingual. Entende-se, pois, que no sentido horizontal as faces vestibular convergem para a distal e as faces mesial e distal, para a lingual. Sulcos secundários são comuns nas vertentes triturantes das cúspides. Terminam principalmente no sulco mésio-distal.
Raiz: as duas raízes deste dente estão sempre bem separadas uma da outra e se curvam levemente para a distal. São comprimidas mésio-distalmente e largas vestíbulo-lingualmente. A raiz mesial é a mais larga, mais longa e mais comprimida; é percorrida longitudinalmente por profundos sulcos mesial e distal, de tal forma que em secção transversa toma a forma de um 8. A raiz distal é menos sulcada e sua secção é oval.
Segundo molar inferior(37 ou 47): difere do primeiro molar inferior por ser um pouco menor e possuir quatro cúspides. A ausência da quinta cúspide provoca modificações na configuração da coroa.
Face vestibular: mostra na sua borda oclusal somente duas projeções relativas às cúspides mésio-vestibular e disto-vestibular, como são chamadas, e somente um sulco vestibular. A convergência das bordas mesial e distal para o colo é mais discreta neste dente.
Face lingual: menor que a precedente, com o sulco lingual pouco evidente.
Faces de contato: a única diferença com suas homólogas do primeiro molar é uma face distal menos convexa e sem projeção correspondente à quinta cúspide. No seu lugar aparece a concavidade da crista marginal.
Face oclusal: é nesta face onde se encontram na maiores diferenças. Seu contorno retangular é mais nítido porque as bordas, duas a duas, estão mais próximas do paralelismo.
Raízes: são um pouco menores e menos divergente do que no primeiro molar. Nem sempre seus ápices se inclinam para a distal; eles podem se encurvar um em direção ao outro. Elas têm tendência a se funcionar.
Terceiro molar inferior(38 ou 48): este dente pode ter um padrão morfológico característico tanto do primeiro quanto do segundo molar inferior. No entanto, tem uma larga diversidade de formas, as quais freqüentemente se mostram muito complicadas. Algumas dessas formas são multicuspidadas (ou multituberculadas), de arranjo muito irregular. Na grande maioria dos casos, o terceiro molar inferior tem quatro ou cinco cúspides. Mesmo assim, elas não são bem definidas, devido à presença de cristas e sulcos secundários. Quando tem cinco cúspides, a quinta cúspide é francamente distal. Sua face distal é muito convexa. Suas duas raízes, bastante curvadas para a distal, estão freqüentemente fusionadas.

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